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Galpão 422 – arte moderna e urbana no bairro histórico de Jaraguá

Em um ponto central da Rua Celso Piatti, localizado estrategicamente no caminho entre o suntuoso Centro de Exposições e o fervilhante Mercado de Jaraguá, o Galpão 422 abre sua porta e aconchega o visitante com os braços largos da arte. Gerido pela designer Didi Magalhães, o espaço existe há três anos abrigando exposições e eventos, além de ser um interessante ponto de encontro de interessados em arte.

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Foto: Acervo do Galpão422

“A ideia de montar o Galpão surgiu da carência de visitar lugares aqui em Maceió que tivessem de tudo um pouco”, explica Didi. “Eu fabricava objetos de design e eu sentia necessidade de mostrar minhas peças, além de expor trabalhos de outras pessoas legais que eu conhecia”. No início, o local também funcionava como ateliê para o artista Pedro Lucena. Porém, de 2015 para cá, o Galpão 422 transformou-se numa galeria importante para o cenário visual artístico maceioense.

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Foto: Acervo do Galpão 422
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Foto: Acervo do -Galpão 422

“A cidade tem um leque muito rico de opções. Temos artistas maravilhosos e tem muita gente que precisa de espaço sem burocracia para poder expor. Aqui eu facilito bastante a entrada de pessoas novas e daquelas que a gente já conhece, também”.

Designer de interiores por formação e apaixonada por mobiliário e objetos de arte, Didi descobriu-se também como garimpeira de obras e artistas que permaneciam escondidos. Com o passar do tempo, o caminho inverso também foi se formando – os artistas vieram até ela para mostrar suas criações no ambiente acolhedor do Galpão.

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Foto: Acervo do Galpão 422
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Foto: Acervo do Galpão 422
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Foto: Acervo do Galpão 422

“Acho que o charme daqui é que o Galpão é um lugar aconchegante e informal que oferece arte de modo geral”, revela. “Tem a lojinha com peças que eu fabrico, como quadros de artistas que eu gosto ou objetos como bandejas, porta-copo, etc. E temos ainda um espaço atrás – nosso quintal – como lounge, onde as pessoas depois que olham tudo que o Galpão oferece, ainda podem sentar e bater um papo”.

O local também foi palco de eventos corporativos, aniversários, oficinas, workshops, e o pontapé inicial do espaço como galeria foi com a exposição “O que me habita”, de Pedro Lucena.  Atualmente, um espaço destacando as obras do artista visual Heway Verçosa e “Exposição Experimento – Wado”, com o cantor revelando pela primeira vez pinturas e desenhos que vem acumulando desde 2001, época de seu primeiro álbum.

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Foto: Acervo do Galpão 422

“2016 foi um ano de bastante aprendizado, principalmente com o mercado de arte, e foi um período de reestruturação”, afirma Didi. Para 2017, nos planos para o Galpão 422 estão mais mostras de arte, novas ideias, exposições com objetos mobiliários, ecodesign, oficinas de arte para pessoas carentes, bazares, e muito mais.

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Foto: Acervo do Galpão 422

“Estamos planejando também fazer, a cada 15 dias, o happy hour do Galpão. Além do pessoal visitar e conhecer as obras dos artistas que estarão aqui, pretendo convidar alguém pra mostra sua playlist ou abrir o espaço do lounge para artistas que fazem música autoral”, diz ela. “A missão do Galpão é contribuir cada vez mais com a cultura local e incentivar as pessoas a visitarem mais os espaços de arte que acontecem na cidade”.

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